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Ana Margonato's avatar

Este tema: a dor, me toma um tempo grande. Acredito que a linha é muito tênue entre se autoflagelar e sentir o corpo na sua inteireza (o que inclui, também, a dor). Se medicar diante do pequeno indício de um desconforto diz sobre alguém que não se autoflagela ou alguém que foge do sentir? Sentiremos o pulsar do êxtase feliz se nunca provamos um lugar difícil de estar? O Yoga me faz refletir muito sobre tudo isso. Permanecer no desconforto para se desafiar a ir além dele... Enfim, muitas camadas, esse assunto merece uma mesa de café e horas a vontade de palavras a serem ditas....

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Lucas's avatar

Que texto intenso e profundamente sensorial, Mari! A forma como você costura dor, memória e a geografia do corpo é de uma beleza cortante. É impossível não se reconhecer nesses pequenos e grandes desconfortos, nessa expectativa silenciosa de suportar – e no alívio de reconhecer que nem sempre precisamos. Sua escrita é um convite à reflexão, à escuta do que habita dentro de nós. Obrigado por compartilhar algo tão potente!

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