Os conteúdos exclusivos chegaram :)
o lançamento de um plano pago cheio de coisa bacana por aqui
Eu desconsiderei, por muito tempo, a perspectiva de monetizar minha escrita. Sempre me escondi atrás do discurso de que não queria criar obrigações com algo que amo tanto - mas a verdade é que nunca acreditei mesmo que meus textos poderiam valer algo. Ainda: acho que esse caminho de romantizar a figura do escritor é um tanto quanto perigoso, e caí na armadilha. Ou oito, ou oitenta - se não estou publicando livros, não posso me chamar de escritora, e portanto não posso cobrar pelo que escrevo.
Ainda estou às voltas com apropriar-me dessa palavra - escritora -, mas a verdade é que o ofício de escrever tem cada vez mais facetas. A coluna de Julian Fuks sobre a morte da crônica gerou um grande debate entre minhas colegas escritoras, mas essa declaração tão categórica está longe de ser consenso: a crônica, bem como qualquer outra forma de narrar o nosso tempo e nossa existência, apenas ganhou novos moldes, novos espaços e novas vozes, que talvez jamais caberiam na imprensa formal. Quem morre são os meios tradicionais; a escrita sempre se transforma. E perdura. Ainda bem!
São muitas as escritoras que me inspiram e que já se embrenham pelos trajetos monetizados aqui no Substack: a
, a , a , a ; a , a , a , a e muitos outros nomes que merecem uma edição só para elas. Assino muitas delas e não perco um texto, com um comprometimento e assiduidade que não tive nem com jornais e revistas que já assinei no passado - não tenho dúvidas de que é um investimento valiosíssimo. Então por que não enxergar o valor do que escrevo também?É pensando em tudo isso, e inspirada nessas colegas que tanto leio, que decidi lançar uma assinatura paga aqui no Substack, que vai contar com conteúdos exclusivos e aprofundados voltados à curadoria cultural e à prática de escrever: um mix da minha vontade de me aproximar mais do fazer jornalístico e de estudar os caminhos da escrita.
🟪 Os telegramas gratuitos, agora, serão quinzenais, incluindo as nossas já conhecidas crônicas e ensaios pessoais, bem como uma nova editoria que logo, logo, chega aqui. (Surpresa!)
🟪 Os assinantes da versão paga receberão uma curadoria de dicas culturais - sempre no fim de cada mês - e acesso completo ao arquivo dessa editoria. As famosas Dicas que ninguém pediu (mas que eu dou mesmo assim). 💁♀️
🟪 Além desta curadoria, os assinantes pagos também receberão conteúdos multiformato sobre escrita e criatividade, sem periodicidade definida, devido à sua maior complexidade. Por aqui, vai rolar áudio, vídeo, entrevistas com escritoras e muito mais!
Fica aqui o meu convite para fazer parte desta assinatura paga, totalmente financiada por leitores, que conta com uma versão mensal (R$ 10/mês) ou anual (R$ 100/ano). Remunerar a produção de conteúdo independente é apoiar pequenos escritores que estão por aqui, ocupando estes novos espaços digitais, e participando da transformação da escrita com muito amor.
Aproveitando…
… Já faz um tempo que não me apresento adequadamente, né? Sou a Mariana Moro, por aqui sempre a Mari. Tenho 27 anos, capricorniana com ascendente em câncer, jornalista de formação e comunicadora de profissão. Nesses dez anos de mercado, já lecionei, fui redatora, revisora, assessora de imprensa e contribuí com portais como a Trip e a TPM; hoje, atuo em comunicação corporativa, como consultora de estratégia digital e planejamento na InPress Porter Novelli.
Sou apaixonada por literatura, por cinema e por escrita; tenho alguns projetos de ficção em andamento e uma vontade que anda batendo de retornar ao mundo acadêmico. A isto não é um telegrama é uma newsletter que já conta com quase dois anos de existência, e surgiu como uma vontade de exercitar e colocar no mundo uma escrita mais despretensiosa. Hoje, ela reúne ensaios pessoais e dicas culturais e, a partir deste momento, novos formatos de mídia que surgirão como parte da assinatura.
Obrigada por estar aqui! 🖤
E bora desenrolar os fios da escrita! Parabéns pela decisão 🎂🌷
Que orgulho vê-la tomar essa decisão! <3