Posso dizer que eu amei esse texto? Posso. Por quê? Porque, ironicamente, eu me chamo Fernanda e sempre fui desajustada. Também estudei em escola de riquinhos, era a mais pobre, a esquisita gordinha que usava óculos, aparelho nos dentes e o cabelo vivia na rebeldia (típica "A feia" das novelas mexicanas do SBT).
Mexer com feridas da época da adolescências é complicado. O pior é quando você começa a cavucar e encontra mais traumas do que você esperava encontrar, daí sim, a selvageria começa. Sinto como se eu estivesse em uma caçada infinita comigo mesma. É rir pra não chorar.
Espero que dê tudo certo no seu encontro, caso decida ir. Em qualquer decisão, vista-se de leão e só vai. Como diz Amy Cuddy: Não finja até conseguir, finja até se transformar. (se tornou minha frase favorita nos últimos dias).
PS: Eu escolheria ser uma Fossa, mas acho que estou mais para um Lemming.
PS²: "antropomórfica adolescente-antílope" é a melhor definição que já vi na vida.
A sensação de não-pertencer me cerca há bastante tempo. Mas hoje, depois de muuita terapia e depois de ter passado muita raiva tentando me encaixar em grupos e situações que não tinham nada a ver comigo, sinto que finalmente estou me deixando escolher à qual lugar/grupo/situação quero pertencer. E isso é uma sensação libertadora maravilhosa! Seu texto me fez refletir bastante, obrigada por trazer seu relato! Beijos!
pelo menos o gatilho resultou num texto ótimo que eu li aqui numa respiração.
Eu não estudava em colégio de elite, mas os traumas são parecidos porque o medo de parecer com aquelas pessoas era maior do que o mal estar de misturar 🥹 e naquela época os hormônios multiplicavam tudo que sentia, via, ouvia e imaginava.
Posso dizer que eu amei esse texto? Posso. Por quê? Porque, ironicamente, eu me chamo Fernanda e sempre fui desajustada. Também estudei em escola de riquinhos, era a mais pobre, a esquisita gordinha que usava óculos, aparelho nos dentes e o cabelo vivia na rebeldia (típica "A feia" das novelas mexicanas do SBT).
Mexer com feridas da época da adolescências é complicado. O pior é quando você começa a cavucar e encontra mais traumas do que você esperava encontrar, daí sim, a selvageria começa. Sinto como se eu estivesse em uma caçada infinita comigo mesma. É rir pra não chorar.
Espero que dê tudo certo no seu encontro, caso decida ir. Em qualquer decisão, vista-se de leão e só vai. Como diz Amy Cuddy: Não finja até conseguir, finja até se transformar. (se tornou minha frase favorita nos últimos dias).
PS: Eu escolheria ser uma Fossa, mas acho que estou mais para um Lemming.
PS²: "antropomórfica adolescente-antílope" é a melhor definição que já vi na vida.
PS³: Graças a Deus o tempo passa.
Já estava com Mandíbula na lista de livros para ler, agora vou ter que fazê-lo pular a fila! Adorei o texto!
A sensação de não-pertencer me cerca há bastante tempo. Mas hoje, depois de muuita terapia e depois de ter passado muita raiva tentando me encaixar em grupos e situações que não tinham nada a ver comigo, sinto que finalmente estou me deixando escolher à qual lugar/grupo/situação quero pertencer. E isso é uma sensação libertadora maravilhosa! Seu texto me fez refletir bastante, obrigada por trazer seu relato! Beijos!
pelo menos o gatilho resultou num texto ótimo que eu li aqui numa respiração.
Eu não estudava em colégio de elite, mas os traumas são parecidos porque o medo de parecer com aquelas pessoas era maior do que o mal estar de misturar 🥹 e naquela época os hormônios multiplicavam tudo que sentia, via, ouvia e imaginava.
Já disse que você é incrível?