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Também queria muito não querer. Queria me sentir completa como sou, sem tirar nem por valor de acordo com o peso na balança. Mas infelizmente quero, porque o mundo lá fora já implantou esse chip há muito tempo. Quem pergunta o por quê da menina magra fazer lipo é porque não entende essa pressão. Não ressinto, só consigo pensar que deve ser muito bom não entender. A ignorância é uma bênção, não é assim que dizem? Nesse caso, é super.

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exatamente isso, Nath. é uma pressão muito intrínseca, o exercício é diário e pra vida toda. a gente se liberta na medida que der pra se libertar, e seguimos... obrigada pela leitura <3

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que texto 🫀

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querida <3 obrigada

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Mari <3 que edição!

Que merda enorme é esse rolê da cobrança por um corpo perfeito... Domina tanto a nossa cabeça, por mais que lutemos o tempo inteiro contra isso

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obrigada, querida <3 terrível demais, a gente fica num cabo de guerra!

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Mari, eu amei tanto esse texto e me identifiquei demais! Essa partezinha aqui me abraçou "meu corpo é capaz de fazer coisas muito daoras". Voltei pra academia recentemente extremamente infeliz com o corpo que estou hoje, mas esse sentimento que tu comentou é incrível. Assim como tu, sempre evitei o ambiente por causa dos marombas e por me sentir um peixe fora d'água rsrs, mas ultimamente o sentimento tem sido diferente, perceber que consigo ir evoluindo nos exercícios, levantar mais peso, faz com que eu me sinta até mais confiante, sabe?! Outra coisa que percebi é: pela primeira vez em muito tempo consegui curtir um show sem precisar "abandonar meu posto" antes da hora por dores na coluna ou pés (sim ainda sinto, mas BEM MENOS). Acho que talvez essa parte tenha sido a mais daora de voltar a fazer exercícios. Continue escrevendo, é muito bom te acompanhar. Beijos

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isso é maravilhoso! juro, nunca achei que ia ser mordida pelo bichinho da motivação, mas perceber essa evolução na nossa força e na saúde como um todo tem realmente sido algo incrível. feliz que você também está podendo viver isso! obrigada pela leitura <3

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esse texto trouxe um corte, no melhor sentido do termo

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que gostoso ler isso <3

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"Sou humana, eu também faço parte do culto à beleza, eu existo nessa estrutura, me prostro diante dela e peço por suas bênçãos; estou também entregue a essa escalada interminável, e idealizar uma versão de mim que se abstém totalmente da escalada, elevada e iluminada por algum tipo de revelação espiritual, é tão utópico quanto idealizar uma versão que chegou ao topo da montanha." - perfeita nessa consideração pelo meio termo.

Não dá para escapar do princípio da realidade. Estamos todos nesse jogo, com troféus e punições escancaradas. Entretanto, sustentar a perfeição é alimento para a tristeza.

Parabéns pelo texto.

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precisamos reconhecer nosso lugar na engrenagem, né?

obrigada pela leitura <3

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Eu já desencanei da aparência, mas às vezes me cutuca. Os sintomas nas TPM são quem me levam para a ioga. Eu sinto a brisa da endorfina (tá na moda, né?) e vou para um lugar de poder, parece que peguei aquela estrelinha do Mario ⭐️

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tá na moda super! felizmente, é uma delícia (às vezes kkkk) <3

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Que beleza de texto. Eu sempre fui a "magra de ruim", mas a idade avançou e a magreza se afastou de mim. Ainda sou magra, mas lido com uns pesos que persistem em se manter. O jeito é abraçar a academia... mas confesso que tenho fases em que mando bem e outras, como agora, que sou uma tragédia. Beijos

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obrigada pela leitura, querida! o grande desafio é esse, né, abraçar também nossos vais-e-vens nessa jornada. que seja leve para nós!

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que texto belíssimo, mari. adorei. há alguns anos eu percebi quanto tempo da minha vida eu passei infeliz com meu corpo. semana passada eu ouvi um podcast muito interessante. chama Levo na bolsa, da Ana Holanda, o episódio chama "O que o seu peso (não) diz sobre você". muito legal!

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não é? me pego sempre pensando nesse tempo perdido também, mas ainda não consigo me desvencilhar como gostaria. super obrigada pela indicação, amo a Ana Holanda, já vou ouvir <3

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eu percebi também que a gente vai tendo fases. logo após o nascimento do meu primeiro filho, eu resgatei o uso da maquiagem, mas aí tive outra filha e me apeguei ao natural total por muitos anos, amava sair sem nada no rosto. mas nos últimos tempos corretivo é meu xodózinho, comprei até uma vitamina C hahaha. PORÉM, eu fico pensando mais nesse uso como um bem-estar, mais do que "o que vão pensar"... não estou imune aos olhares alheios e mudança de comportamento por esse motivo, mas tenho tentado exaltar o bem-estar acima de tudo. minha sorte, talvez, é que sou meio mão de vaca então acabo preferindo guardar dinheiro pra tomar um café desses caros kkkkk do que comprar skincare de milhões.

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você tá certíssima, Fe! eu sou muito fã de todo o universo moda & beleza e às vezes tenho muita dificuldade de separar o que uso porque gosto do que uso porque sinto que devo. gosto de me maquiar, por exemplo, mas às vezes não sei se tô me maquiando por diversão ou obrigação kkkk. mas tenho tentado fazer esse exercício do "pode ser divertido, não precisa ser pelo jogo"

mas também sou muito fã dos cafés superfaturados. em resumo: todos os dias um pouco mais pobre kkk

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todo dia um pouco mais pobre kkkkkkkkkkkk

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NOSSA! Uaaau!

Me reconheci em 100% do que você trouxe. Estou com a cabeça borbulhando. Obrigada por isso!

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obrigada pela leitura e pela partilha <3

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"é enxergar que jogamos o jogo, mas que podemos escolher perder - e assumir as consequências da perda, ao invés de ocupar este lugar inescapável do combate pela vitória que simplesmente não existe." FANTASTICO

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queria te abraçar agora!

lamento muito sobre a invasão que essa pessoa cometeu ao criticar o teu corpo.

nos últimos anos, quando rola esse tipo de situação, eu tenho chamado atenção da pessoa no ato. não é legal porque vc corre o risco de ser só vista como grossa, mas eu tenho bancado o risco.

também acho que morar fora me ajuda, no Brasil as pessoas se sentem compelidas a tecer comentários sobre os corpos umas das outras (e até depreciar a si mesmas) o tempo todo.

vc é linda, Mariana. mantenha todo mundo que te vê de verdade por perto ❤️

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Muito bom texto, Mari. Bonito, ainda que carregando um tema tão doloroso. Gostaria de não me analisar todo dia, de não me olhar no espelho com olhos de crítica, de não me sentir horrenda no inchaço da tpm. Enfim... a mulher vive esse redemoinho e quando tentamos sair com novas regras, sofremos mais.

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